sábado, 17 de novembro de 2012

A morte do amanhã

Quem dera...
Não houvesse amanhã
Não tivéssemos oportunidade para realizar algo um pouco mais à frente.
Vivêssemos aterrorizados pela total e irrefutável certeza que esse seria "O" momento.
Que a maldita palavra, depois eu..., fosse absolutamente ausente da filosofia dos procrastinadores.
Sabedores da total ausêcia de futuro, respirássemos menos e agíssemos mais
Haveria menos palavrórios e mais "agitórios".
Seríamos mais irresponsáveis, pois orgulho e arrogância se falseiam de responsabilidade.
Mais beijos de encontros e menos sorrisos de despedidas, pois a final não há amanhã.
Nada de se retratar, consertar e pedir desculpas amanhã, mas agora!
Não haveria medo, pois ele é pontencializado pela idéia que temos tempo para sentí-lo ou evitá-lo.
Quem dera!
Seríamos mais amantes das artes, natureza e dos doces...
Acharíamos mais tempo para caminhar, ler gibi e andar de bicicleta.
Mas, eu e você bem sabemos que haverá amanhã...
Que pena!
Ah! quem dera!